Calendário para prematuros:
Meningocócica ACWY (conjugada) – Recomendado a partir dos 3 meses de idade, com segunda dose aos 5 meses e reforços entre 12 a 15 meses, aos 5 anos e aos 11 anos
Meningocócica B – Recomendada a partir dos 3 meses de idade, com segunda dose aos 5 meses e reforço entre 12 e 15 meses e intervalo de 02 meses entre elas. Crianças a partir de 2 anos de idade, duas doses com intervalo de 02 meses entre elas.
Influenza (gripe) – Recomendada a partir dos seis meses de idade, duas doses com intervalo de 30 dias entre elas e com reforço anual após a primeira dose.
Febre Amarela – Vacinação iniciada com primeira dose aos 9 meses e reforço aos 4 anos.
Calendário para crianças – Do nascimento aos 9 anos:
BCG ID* – Dose única ao nascer
Hepatite B* – Primeira dose ao nascer. Doses adicionais aos 2, 4 e 6 meses de vida.
Hexa Acelular (dTpa-VIP-HB-HIB) – Primeira dose aos 2 meses, segunda aos 4 meses e terceira aos 6 meses.
Rotavírus – Primeira dose aos 2 meses, segunda aos 4 meses e terceira aos 6 meses.
Pneumocócia 13 (conjugada) – Primeira dose aos 2 meses, segunda aos 4 meses e terceira aos 6 meses. Dose de reforço entre os 12 e 15 meses.
Meningocócia ACWY (conjugada) – Primeira dose aos 3 meses e segunda dose aos 5 meses. Primeiro reforço dos 12 aos 15 meses e segundo reforço entre os 5 e 6 anos de idade.
Meningocócica B – Primeira dose aos 3 meses e segunda dose aos 5 meses. Dose de reforço entre os 12 e 15 meses.
Penta Acelular (dTpa-VIP + HIB) – Primeira dose aos 4 meses. Dose de reforço dos 15 aos 18 meses.
Influenza (gripe) – Aos 6 meses: duas doses com intervalo de 30 dias.Após a primeira vacinação, reforço anual.
Febre Amarela – Primeira dose aos 9 meses e segunda dose aos 4 anos.
Hepatite A – Primeira dose aos 12 meses e segunda dose aos 18 meses.
Tríplice Viral (SCR0 ou Tetraviral (SCR-V) ² – Primeira dose aos 12 meses. Dose de reforço entre os 15 e 24 meses.
Varicela (catapora) – Primeira dose aos 12 meses. Dose de reforço entre os 15 e 24 meses.
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa ou dTpa-Vip) – Dose de reforço aos 4 anos
Dengue³ – 3 doses até os 9 anos, com intervalo de 6 meses entre cada uma delas.
HPV – 2 doses até os 9 anos, com intervalo de 6 meses entre cada uma delas
VPC13 ou VPC15
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso preferencial das vacinas VPC13 ou VPC15 (sem preferência entre elas) sempre que possível. A incidência dos sorotipos adicionais, especialmente o 3 e o 19A —associados a doença invasiva e resistência a antibióticos e responsáveis, hoje, pela maior parte das doenças pneumocócicas graves no Brasil — têm aumentado no mundo todo.
Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada:
Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1).
Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1).
Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1).
A partir de 24 meses: dose única.
Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para DPI e ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
Calendário para adolescentes – Dos 10 aos 19 anos.
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa ou dTpa-VIP) *
Para crianças que tiveram esquema de vacinação completo: dose de reforço.
Para crianças que tiveram de esquema de vacinação incompleta: Uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação para totalizar três doses.
Para crianças que não tiveram nenhuma dose ou possuem histórico desconhecido: Três doses, seguindo o esquema de 0 – 2 – 4 meses.
HPV
Para meninas e meninos de 9 a 14 anos,11 meses e 29 dias: duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.
Adolescentes a partir dos 15 anos de idade, não imunizados: esquema de três doses (a segunda dose, dois meses após a primeira dose; e a terceira dose, seis meses após a primeira dose).
Se o esquema de vacinação não foi iniciado aos 9 anos de idade, aplicar a vacina o mais precocemente possível.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) *
Uma terceira dose em situações de risco epidemiológico, como surtos de caxumba e/ou sarampo. Aos 12 anos, considere a aplicação de vacina combinada quádrupla viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela – SCR-V)
Influenza (gripe)
Dose anual.
Hepatites
Hepatite A – Duas doses (esquema 0-6 meses).
Hepatite B – Três doses (esquema 0-1-6 meses).
Hepatite A e B – Duas doses para menores de 16 anos e três doses para maiores.
Febre amarela
Dose única.
Varicela (catapora)
Duas doses para não vacinado que nunca teve catapora. Segunda dose para quem realizou apenas a primeira.
Dengue
Recomendada apenas para adolescentes que já contraíram a doença, três doses com intervalo de seis meses.
Meningocócica B
Duas doses com intervalo de um a dois meses.
Calendário para adultos – 20 aos 59 anos
Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Para não vacinados anteriormente, realizar as duas doses com intervalo de 30 dias. Para adultos com esquema completo, apenas em caso de recomendação médica ou situações de epidemia.
Hepatites
Hepatite A – Duas doses (esquema 0-6 meses).
Hepatite B – Três doses (esquema 0-1-6 meses).
Hepatite A e B – Três doses (esquema 0-1-6 meses).
HPV
Três doses para adultos não imunizados. Adultos previamente infectados também podem ser vacinados.
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa ou dTpa-VIP)
Adultos com imunização completa: reforço a cada dez anos.
Adultos com imunização incompleta: uma dose a qualquer momento.
Completar a vacinação básica para totalizar três doses de imunizante com componente tetânico.
Adultos não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: três doses.
Recomendado mesmo para aqueles que tiveram coqueluche.
Influenza (gripe)
Dose anual.
Influenza (gripe)
Dose anual.
Hepatites
Hepatite A – Duas doses (esquema 0-6 meses).
Hepatite B – Três doses (esquema 0-1-6 meses).
Hepatite A e B – Duas doses para menores de 16 anos e três doses para maiores.
Febre amarela
Dose única.
Varicela (catapora)
Duas doses para não vacinado que nunca teve catapora. Segunda dose para quem realizou apenas a primeira.
Dengue
Recomendada apenas para adolescentes que já contraíram a doença, três doses com intervalo de seis meses.
Meningocócica B
Duas doses com intervalo de um a dois meses.
Calendário para idosos – A partir de 60 anos.
Influenza (gripe)
Dose anual.
Pneumocócicas (VPc13 e VPP23)
Uma dose da VPC13, seguida de uma dose de VPP23 (com intervalo de seis a doze meses entre elas).
Segunda dose de VPP23, com intervalo de cinco anos após a primeira dose
Herpes zoster
Dose única.
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto
Esquema de vacinação completo: reforço com dTpa a cada dez anos. • Esquema de vacinação incompleto: uma dose de dTpa (a qualquer momento) para completar a vacinação básica, totalizando três doses de imunizante com componente tetânico.
Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: realizar três doses no esquema 0-2-4 a 8 meses.
Hepatites
Hepatite A – Duas doses (esquema 0-6 meses).
Hepatite B – Três doses (esquema 0-1-6 meses).
Hepatite A e B – Três doses (esquema 0-1-6 meses).
Meningocócicas ACWY
Uma dose em situações de risco epidemiológico.
Febre amarela
Dose única caso o adulto não seja imunizado. Com possibilidade de reforço em caso epidemiológico.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
A imunização deve seguir apenas critério médico em situações de surtos epidemiológicos ou viagens para áreas de risco.
VPC13 ou a VPC15:
É recomendada de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.
A intercambialidade entre a VPC13 e a VPC15 foi avaliada por ensaio clínico que analisou a resposta de anticorpos com esquemas mistos VPC13/VPC15, comparando com esquemas completos de VPC13 e com VPC15, com todas as possibilidades de intercâmbio: 3 doses de VPC13+1 VPC15, 2 VPC13+2 VPC15 e 1 VPC13 + 3 VPC15.
A concentração de anticorpos específicos, após a dose de reforço foram adequados e equivalentes em todos os esquemas mistos, em comparação com esquemas completos com VPC13 ou VPC15.
Desta forma, a intercambialidade entre VPC13 e VPC15 foi avaliada e há base científica para sua aceitabilidade em qualquer ponto do esquema vacinal iniciado com a VPC13.
Via de aplicação:
Para qualquer das três vacinas, a via de aplicação é intramuscular.
Calendário para gestantes
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa)*
Gestantes com imunização completa: uma dose a partir da 20º semana.
Gestantes com imunização incompleta:
Esquema com duas doses, sendo que a segunda dose deve ser aplicada a partir da 20ª semana e com intervalo de um mês entre.
Gestantes não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: três doses.
Hepatite B
Três doses (esquema 0-1-6 meses). Aplicadas em gestantes não imunizadas.
Influenza (gripe)
Recomendada desde o primeiro trimestre de gestação
Contraindicações:
Não realizar vacinas de Tríplice viral e HPV durante o período de gestação.
Siga as recomendações do seu médico.
Viajantes
Para viajar, é exigido o esquema vacinal completo de acordo com sua idade e orientação médica.
Febre tifoide
Dose única. A revacinação deve ser realizada com um intervalo de três anos se o paciente estiver exposto ao risco da contaminação no local de destino
Covid-19
Esquema vacinal completo.
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa ou dTpa-VIP)
Para destinos nos quais a poliomielite é endêmica, recomenda-se a vacina dTpa combinada à pólio inativada (dTpa-VIP).
Efeitos e eventos adversos:
VPC10 – Dor, inchaço e vermelhidão são relatados por 38,3% dos vacinados. Entre os sintomas gerais, irritabilidade é o mais comum (52,3%). Em mais de 10% ocorre sonolência, perda de apetite e febre. Entre 0,1% e 0,01% dos vacinados (crianças com até 5 anos) apresentam dificuldade respiratória, diarreia, vômitos, choro persistente. Erupções na pele e convulsões ocorrem em menos de 0,01% dos vacinados.
VPC13 – Em mais de 10% das crianças vacinadas ocorrem: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode ocorrer, ainda, diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C. Até 1% dos vacinados apresentam por choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa. Raramente (entre 0,01% e 0,1%) ocorrem: episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia. Entre adultos, mais de 10% podem apresentar diminuição do apetite, dor de cabeça, diarreia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço); em até 10% ocorrem vômitos e febre e menos de 1% dos vacinados relatam náusea, alergia grave, gânglios no braço vacinado.
VPC15 – As reações adversas mais frequentemente relatadas após cada dose de VPC15 foram irritabilidade, febre ≥38°C, sonolência, dor, edema, endurecimento e eritema no local da injeção, diminuição do apetite, irritabilidade. A maioria das reações adversas solicitadas foram leves a moderadas e de curta duração (≤3 dias). Reações graves ocorreram em até 1,5% dos vacinados (crianças e adultos), mesmo naqueles com condições especiais de saúde. Entre adultos, pode ocorrer dor, eritema e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, artralgia mialgia e artralgia também leves e de curta duração (≤ 3 dias).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Recomenda-se evitar o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e anti-inflamatórios antes e nas 24 horas que seguem a vacinação.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou. Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas